Os jovens são o futuro – mas, veja bem, não é no sentido sonhador e motivacional que você está pensando. Quando dizemos isso também estamos constatando uma grande verdade: o que chamamos hoje de Geração Z já está deixando de ser constituída apenas por crianças e adolescentes e passando a virar consumidores em potencial.
Além disso, a cada dia, os jovens tomam para si o protagonismo e deixam de ser apenas influenciados e passam a assumir o papel de influenciadores, criando suas próprias tendências e movimentando a economia. Por esse motivo, está mais do que nítida a necessidade das empresas que ainda não se comunicam com o público jovem, começarem a fazer isso imediatamente.
Quer entender melhor como sua empresa pode fazer escolhas certeiras de marketing para impactar a juventude de forma positiva? Então confira, a seguir, alguns insights:
A linguagem dos anos 2000
Quem nasceu entre o fim da década de 1990 a 2010 hoje tem desafiado o mercado com padrões inéditos de comportamento e relação com anúncios e ações de marketing. Essa juventude tende a ser mais despojada, interessada em conteúdos que mesclam informação e bom humor.
Estamos falando de consumidores que não vêem vantagem apenas no consumo em si, mas sim em significados mais simbólicos para sua decisão de compra. Isso se deve ao fato dessa geração ter um contato muito mais íntimo com o entretenimento e, por isso, querem ser convencidos a fechar um negócio ou fazer uma compra por meio dele.
Nativos digitais, esse público tem o pensamento mais acelerado, um senso de humor mais apurado e tende a fazer menos distinção entre o mundo online e offline. Isso significa que impactá-los pode ser bastante desafiador, uma vez que as estratégias precisam ser muito mais criativas, tanto no âmbito virtual, quanto em iniciativas presenciais.
Redes sociais
O público jovem é usuário assíduo das redes sociais. Alguns deles, inclusive, nem chegaram a conhecer a vida sem Facebook, Instagram e Twitter, por exemplo.
Por esse motivo, é imprescindível pensar toda a sua comunicação no 360º, para que tanto os anúncios, quanto os eventos referentes à marca estejam de acordo com o discurso divulgado nas redes sociais da empresa. O consumidor dessa faixa é naturalmente acostumado a detectar padrões visuais e discursivos e quando ele pesca inconsistências na imagem da marca, dificilmente a considerará atraente ou relevante.
Poder de escolha
A Geração Z está acostumada a administrar o que consome, por isso ela quer ter controle e poder de escolha, como poder pular um anúncio que não lhe interessa, por exemplo. No entanto, esse público consegue manter seu nível de atenção e interesse por uma informação por mais tempo, diferente dos Millenials, que são mais jovens.
Isso significa que vídeos um pouco mais longos e que expliquem melhor os benefícios de um produto ainda fazem sentido para os jovens da Geração Z, inclusive podem ajudá-los a serem convencidos a experimentar a marca. No entanto, é necessário ter cuidado para não confundi-los ou entediá-los, pois formatos mais tradicionais de propaganda soam para eles como “bregas” e os afastam rapidamente.
Foco na experiência
A juventude da Geração Z gosta muito de viver novas experiências. Muitos deles pegaram a transição entre a realidade física para a realidade híbrida – física e digital; logo, eles conseguem enxergar e aproveitar os benefícios das duas realidades.
Investir em ações de Live Marketing que envolvam jogos, competições, ambientes instagramáveis, sampling de produtos e outras formas de interação é uma escolha bastante interessante para chamar a atenção dos jovens para a sua marca. Ter sua empresa associada a momentos de descontração e diversão, com a presença de música e outras artes, pode ser um fator determinante na conquista dessa faixa etária.
O mesmo vale para publicidades focadas especificamente em vendas, como escolhas de Trade Marketing, por exemplo. Já abordamos aqui no blog os diferentes tipos de estratégias de marketing e quais as situações ideias para cada um – clique aqui para conferir.
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Por Daniel Elias